Cultivemos a vida de união com Nosso Senhor; sejamos dóceis à sua direção, submissos à sua vontade, deixemos nos guiar por seus pensamentos, procurando sempre agir segundo a sua inspiração e oferecendo-Lhe todas as nossas ações, assim como a natureza humana era submissa, unida, obediente à Pessoa do Verbo, que a governava, e como Jesus Cristo era totalmente submisso ao Pai (cf. Jo 8,29).
Isto requer, todavia, que a união seja uma união de vida, recebida, renovada, entretida por uma contínua comunicação com Jesus. É mister que, à semelhança do ramo da árvore sejamos dilatados e aquecidos pelo sol, para que a seiva divina nos penetre inteiramente.
Ora, o sol que prepara e que infunde a seiva divina, que nos dispõe a recebê-la e a entretém, é o recolhimento, o desejo, a oração; é o amor a suspirar de contínuo por Jesus, e a todo momento lançando-se ao seu encontro: "Veni Domine Jesu, veni!" (Ap 22,20).
E a seiva não é outra senão o Sangue de Jesus, que nos transmite a sua própria vida, a sua fecundidade e a sua força divinas.
Flores da Eucarístia, São Pedro Julião Eymard
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