O confessor, durante o ato da Confissão, não é mais um homem; é Jesus Cristo em seu tribunal de justiça e de misericórdia. É o próprio Salvador quem lhe comunica, pelo sacramento da Ordem, esse poder admirável e consolador de fazer o que Ele mesmo faz: "Todos os pecador será perdoados na Céu a quem os perdoardes na Terra, e todos os que retiverdes na Terra serão retidos no céu" (Jo 20,23).
Assim, o julgamento do Sacerdote torna-se a regra do julgamento de Deus; a sentença do Sacerdote precede a do Céu; é a lei estabelecida, respeitada e observada por Jesus Cristo.
O Confessor é o ministro da justiça de Deus, o guardião da lei divina, cuja observância deve assegurar, e cujas infrações deve punir, sob pena de se tornar infiel.
É mister, portanto, que o Sacerdote, a quem compete julgar as nossas faltas, conheça a natureza e o número de cada uma delas; daí a necessidade da acusação sincera e cabal do penitente.
Ide a ele com uma consciência reta e leal!
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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