A confiança é necessária à oração. Ela nos é infundida pelo Espírito Santo, que nos comunica o espírito de filhos de adoção (Rm 8,15), a confiança filial que faz a alma dirigir-se a Deus como a um Pai.
Essa confiança é um dom pemanente e um hábito que devemos por em exercício.
Acontece na ordem da graça o mesmo que na ordem da natureza. A criança pede instintivamente; constituí-lhe uma necessidade pedir à sua mamãe, e procurá-la para obter o que deseja. E faz assim por confiança: é uma das manifestações de seu amor. Por isto, certa mãe tinha razão de se queixar de que seu filho não a amava, porque jamais lhe pedia qualquer coisa.
Devemos portanto recorrer à bondade de Deus, fazê-la distribuir graças ativamente, pedindo-as com confiança. Lembremos-nos de que, embora pecadores, somos sempre filhos, e que Ele é Pai.
Flores da Eucarístia, São Pedro Julião Eymard
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