Oitava da Páscoa
Jo 21,1-14
Jo 21,1-14
É o Senhor!
Todas as criaturas estão vivas na mão do Senhor; os sentidos só captam a acção da criatura, mas a fé crê na acção divina em todas as coisas. A fé vê que Jesus vive em tudo e opera em toda a extensão dos séculos, que o mínimo momento e o mais pequeno átomo encerram uma porção desta vida escondida e desta acção misteriosa. A acção das criaturas é um véu que cobre os mistérios profundos da acção divina.
Após a sua ressurreição, Jesus Cristo surpreendia os discípulos nas suas aparições, apresentando-Se-lhes com uma aparência que O disfarçava; e, assim que Se lhes revelava, desaparecia. Este mesmo Jesus, que continua vivo e operante, volta a surpreender as almas cuja fé não é suficientemente pura e perspicaz. Não há momento algum em que Deus não Se apresente sob a aparência de uma provação, de uma obrigação ou de um qualquer dever. Tudo o que acontece em nós, em torno de nós e por nós encerra e encobre a sua acção divina, se bem que invisível, o que faz com que sejamos constantemente surpreendidos e não conheçamos a sua operação a não ser quando ela deixa de subsistir.
Se rasgássemos o véu e se estivéssemos vigilantes e atentos, Deus revelar-Se-nos-ia sem cessar e usufruiríamos da Sua acção em tudo o que nos acontece. Em cada coisa diríamos: «É o Senhor!» E saberíamos em todas as circunstâncias que recebemos uma dádiva de Deus, que as criaturas são instrumentos muito fracos, que nada nos faltará e que o cuidado permanente de Deus O leva a conceder-nos o que nos convém.
Após a sua ressurreição, Jesus Cristo surpreendia os discípulos nas suas aparições, apresentando-Se-lhes com uma aparência que O disfarçava; e, assim que Se lhes revelava, desaparecia. Este mesmo Jesus, que continua vivo e operante, volta a surpreender as almas cuja fé não é suficientemente pura e perspicaz. Não há momento algum em que Deus não Se apresente sob a aparência de uma provação, de uma obrigação ou de um qualquer dever. Tudo o que acontece em nós, em torno de nós e por nós encerra e encobre a sua acção divina, se bem que invisível, o que faz com que sejamos constantemente surpreendidos e não conheçamos a sua operação a não ser quando ela deixa de subsistir.
Se rasgássemos o véu e se estivéssemos vigilantes e atentos, Deus revelar-Se-nos-ia sem cessar e usufruiríamos da Sua acção em tudo o que nos acontece. Em cada coisa diríamos: «É o Senhor!» E saberíamos em todas as circunstâncias que recebemos uma dádiva de Deus, que as criaturas são instrumentos muito fracos, que nada nos faltará e que o cuidado permanente de Deus O leva a conceder-nos o que nos convém.
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