Semana Santa
Mt 26,14-25
Mt 26,14-25
O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa
Queres que te demonstre que Cristo sofreu a sua Paixão voluntariamente? Os outros homens morrem de má vontade, pois morrem nas trevas; mas Ele dizia antes da sua Paixão: «Eis que o Filho do Homem Se entregou para ser crucificado» (Mt 26,2). Sabes por que foi que este misericordioso não fugiu à morte? Para evitar que o mundo inteiro sucumbisse nos seus pecados. «Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue e crucificado» (Mt 20,13) e ainda: «Ele tomou resolutamente o caminho de Jerusalém.»
Queres também saber claramente que a cruz é, para Jesus, uma glória? Ouve-O a Ele dizer-to, e não a mim. Judas, cheio de ingratidão pelo seu anfitrião, ia entregá-Lo; acabava de sair da mesa e de beber do cálice da bênção e, em jeito de agradecimento por esta bebida da salvação, decidiu verter sangue inocente. Ele que comera o pão do seu Mestre, agradecia-Lhe de modo vergonhoso entregando-O. [...] Depois Jesus disse: «É chegada a hora em que o Filho do Homem será glorificado» (Jo 12,23). Vês como Ele sabe que a cruz é a sua glória? [...] Não que antes Ele tenha existido sem glória, pois fora glorificado «com a glória que tinha antes da fundação do mundo» (Jo 17,5). Mas, como Deus, era glorificado eternamente, enquanto agora era glorificado por ter merecido a coroa pela sua constância na prova.
Ele não foi obrigado a deixar a sua vida, não foi forçado a imolar-Se; Ele avança livremente. Escuta as suas palavras: «Tenho o poder de entregar a minha vida e tenho o poder de a retomar» (Jo 10,18); é por minha inteira vontade que cedo aos meus inimigos, pois se Eu não quisesse, nada aconteceria. Ele veio portanto voluntariamente para a Paixão, contente com esse acto, sorrindo à coroa, feliz por salvar a humanidade.
Queres também saber claramente que a cruz é, para Jesus, uma glória? Ouve-O a Ele dizer-to, e não a mim. Judas, cheio de ingratidão pelo seu anfitrião, ia entregá-Lo; acabava de sair da mesa e de beber do cálice da bênção e, em jeito de agradecimento por esta bebida da salvação, decidiu verter sangue inocente. Ele que comera o pão do seu Mestre, agradecia-Lhe de modo vergonhoso entregando-O. [...] Depois Jesus disse: «É chegada a hora em que o Filho do Homem será glorificado» (Jo 12,23). Vês como Ele sabe que a cruz é a sua glória? [...] Não que antes Ele tenha existido sem glória, pois fora glorificado «com a glória que tinha antes da fundação do mundo» (Jo 17,5). Mas, como Deus, era glorificado eternamente, enquanto agora era glorificado por ter merecido a coroa pela sua constância na prova.
Ele não foi obrigado a deixar a sua vida, não foi forçado a imolar-Se; Ele avança livremente. Escuta as suas palavras: «Tenho o poder de entregar a minha vida e tenho o poder de a retomar» (Jo 10,18); é por minha inteira vontade que cedo aos meus inimigos, pois se Eu não quisesse, nada aconteceria. Ele veio portanto voluntariamente para a Paixão, contente com esse acto, sorrindo à coroa, feliz por salvar a humanidade.
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