A Comunhão é o completo desenvolvimento, a expansão da Encarnação, tal como é o complemento do Sacrifício Augusto do Calvário, que se renova cada manhã na Santa Missa.
Jesus Cristo desce na Consagração para se unir ao Sacerdote e aos fiéis, e o Sacrifíco seria incompleto sem a comunhão.
O corpo de Jesus Cristo se une então ao nosso corpo, alma à nossa alma, e sua divindade paira sobre ambos. Nosso corpo se encerra por assim dizer no Corpo de Nosso Senhor que, sendo mais digno e mais nobre, nos envolve e nos domina, e dele nos reveste. Torna-se o corpo de nosso corpos; o seu sangue circula em nossa veias e nos fundimos nEle em união inefável.
Que maravilha esta união de um Corpo glorioso, ressucitado, com a nossa mísera natureza! Espetáculo que somente Deus e o Anjos contemplam; os nossos olhos terrestres não o vêem, é um espetáculo do céu!
É uma coabitação de Jesus no comungante, e do comungante em Jesus; uma sociedade de duas vidas, uma união inefável de amor, uma vida só em duas pessoas!
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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