Quando a alma se apresenta à Comunhão num estado de pureza em que não há sequer pecados veniais, a ação de Jesus sobre ela se opera fortemente e sem obstáculos.
Assim como o ar se precipita no vácuo e as águas num abismo, assim também o Espírito de Jesus preenche o vazio que a alma faz em si mesma.
E quando Nosso Senhor "vive em nós pelo seu Espírito, tornamo-nos seus membros, somos Ele mesmo" (cf. 1Cor 12,13.27). Nossas ações agradam ao Pai Celeste que, considerando-as como as próprias ações de seu divino Filho, nelas se compraz.
O Pai, inseparavelmente unido ao seu Verbo, vive e reina também em nós, e esta vida e este Reino Divino paralisam e destroem o império de Satanás. As criaturas, assim, tributam a Deus a honra e a glória a que Ele tem direito.
Esforcemo-nos portanto, na medida do possível, para realiza esse ideal sublime em que o homem se deixa guiar, conduzir, por um agente divino - o Espírito de Jesus Cristo - visando ao único fim que o próprio agir de Deus pode ter em vista: a glória dEle.
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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