Nosso Senhor deixaria por assim dizer de corresponder a uma necessidade imperiosa do homem se apenas quisesse receber de nossa parte homenagens interiores, porquanto não sabemos amar sem provar o nosso amor por testemunhos exteriores de amizades e afeição.
Jesus desce do céu trazendo apenas sua bondade; nada mais possui, e espera de seus fiéis todas as suas condições de existências neste mundo: o templo, a matéria do Sacrifício, as lâmpadas, os vasos sagrados necessários para que se torne Sacramento. Tudo recebe de nós!
E Jesus se faz nosso devedor. Mas Ele pode e quer pagar as suas dívidas. Sim, Jesus, que se constitui caução de seus membros sofredores, dizendo: "Tudo o que fizerdes ao menor de meus irmãos vos retribuirei ao cêntuplo" (cf. Eclo 35,13; Mt 10,42), Jesus que paga as dívidas alheias, com maior razão há de pagar as próprias. Que felicidade, portanto, fazermos jus a lucros eternos, dando a Nosso Senhor!
Consolai-O no seu abandono, socorrei-O na sua pobreza! Jesus não considera a quantidade dos dons, mas o coração que os oferece.
Flores da Eucarístia, São Pedro Julião Eymard
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