Minha música, minha oração
“A minha música leva à oração?” A resposta pode até estar na ponta da língua: “É claro que leva à oração!” Quantas pessoas nós conseguimos ver que estão rezando enquanto estamos ministrando a música ou tocando um instrumento.
Mas e quanto a nós? Nós rezamos enquanto levamos os outros à oração? Isso pode até ser uma velha reflexão, eu mesmo já ouvi monsenhor Jonas Abib pregando sobre isso, mas percebo que corremos um grande risco de nos esquecer de que o Deus sobre o qual nós cantamos aos outros também é um Deus acessível a nós.
É preciso mergulhar e se entregar ao Senhor durante a nossa ministração [de música]. É preciso orar com nossos instrumentos, é preciso um mergulho profundo na oração para podermos colocar os acordes de forma certa, com a sensibilidade que é necessária para aquele momento. No entanto, muitas vezes, podemos até levar o outro à oração quando estamos tocando, mas não participamos da oração, estamos ali de “corpo presente” fazendo automaticamente o que gostamos de fazer. A consequência disso é que damos espaço ao demônio, que enche nosso coração de orgulho e, durante algum tempo, conseguimos fazer com eficácia nosso trabalho. Contudo, passado esse tempo, já estamos tão cheios de nós mesmos, o orgulho já dominou grande parte do nosso coração e começamos tocar para que os ouvidos e olhares se voltem para nós e colocamos a perder toda a graça de Deus para aquele momento.
Resultado desastroso, pois, dessa forma, nós já nos perdemos em nossos acordes lindos, dissonantes e o povo se perdeu na oração por nossa culpa.
A música traz grande prazer, o tocar e o cantar são bons para o músico, mas como é satisfatório e prazeroso para a alma rezar como músico! Rezar com a música que ele produz. Quanto Deus se alegra com isso. O resultado disso é a música ungida, experimentada por ele [músico] e dada aos outros a partir de um coração útil a Deus, livre do orgulho, do egoísmo, coração que reza e escuta o Senhor, que vai por meio do Espírito inspirando os acordes, a sensibilidade, o silêncio e levando o povo todo a uma experiência com o Senhor da música.
Temos que ser uma pauta em branco; quem coloca as notas nela é o Senhor, na clave que Ele quiser, mas quem executa somos nós experimentando a obra que Ele compôs.
Retirado do Site Canção Nova
“A minha música leva à oração?” A resposta pode até estar na ponta da língua: “É claro que leva à oração!” Quantas pessoas nós conseguimos ver que estão rezando enquanto estamos ministrando a música ou tocando um instrumento.
Mas e quanto a nós? Nós rezamos enquanto levamos os outros à oração? Isso pode até ser uma velha reflexão, eu mesmo já ouvi monsenhor Jonas Abib pregando sobre isso, mas percebo que corremos um grande risco de nos esquecer de que o Deus sobre o qual nós cantamos aos outros também é um Deus acessível a nós.
É preciso mergulhar e se entregar ao Senhor durante a nossa ministração [de música]. É preciso orar com nossos instrumentos, é preciso um mergulho profundo na oração para podermos colocar os acordes de forma certa, com a sensibilidade que é necessária para aquele momento. No entanto, muitas vezes, podemos até levar o outro à oração quando estamos tocando, mas não participamos da oração, estamos ali de “corpo presente” fazendo automaticamente o que gostamos de fazer. A consequência disso é que damos espaço ao demônio, que enche nosso coração de orgulho e, durante algum tempo, conseguimos fazer com eficácia nosso trabalho. Contudo, passado esse tempo, já estamos tão cheios de nós mesmos, o orgulho já dominou grande parte do nosso coração e começamos tocar para que os ouvidos e olhares se voltem para nós e colocamos a perder toda a graça de Deus para aquele momento.
Resultado desastroso, pois, dessa forma, nós já nos perdemos em nossos acordes lindos, dissonantes e o povo se perdeu na oração por nossa culpa.
A música traz grande prazer, o tocar e o cantar são bons para o músico, mas como é satisfatório e prazeroso para a alma rezar como músico! Rezar com a música que ele produz. Quanto Deus se alegra com isso. O resultado disso é a música ungida, experimentada por ele [músico] e dada aos outros a partir de um coração útil a Deus, livre do orgulho, do egoísmo, coração que reza e escuta o Senhor, que vai por meio do Espírito inspirando os acordes, a sensibilidade, o silêncio e levando o povo todo a uma experiência com o Senhor da música.
Temos que ser uma pauta em branco; quem coloca as notas nela é o Senhor, na clave que Ele quiser, mas quem executa somos nós experimentando a obra que Ele compôs.
Retirado do Site Canção Nova
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