Ministério Eterna Luz

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domingo, 23 de outubro de 2011

Palavra do Pastor

30º Domingo do Tempo comum – 23.10.2011


DIA DAS MISSÕES

+ Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília


Neste domingo, celebramos em todo o Brasil o Dia das Missões. Nós rezamos, louvando e suplicando a Deus, pelos missionários e pelas missionárias que estão cumprindo o mandato missionário de Jesus, entre nós e além-fronteiras. “Ide, fazei discípulos entre todas as nações...”, afirma Jesus Ressuscitado ao enviar os seus discípulos em missão. A Igreja necessita de discípulos missionários sem-fronteiras, dispostos a evangelizar onde for necessário. Em nossas orações, recordamos, de modo especial, com profunda gratidão, da equipe missionária da Arquidiocese de Brasília que está atuando na Igreja de Roraima. A Igreja necessita também que cada um de nós seja missionário na vida cotidiana, nos diversos ambientes em que vivemos. Somos todos chamados a participar da missão evangelizadora da Igreja, segundo a vocação que cada um recebe do Senhor. A Conferência de Aparecida destacou a necessidade de renovação missionária, envolvendo toda a Igreja: as comunidades paroquiais, as pastorais, os movimentos, os diversos ministérios, os seminários, as casas de formação e todas as instituições eclesiais. Ninguém deve ficar de fora! Somos todos chamados a ser Igreja missionária em toda a Arquidiocese de Brasília.

A Liturgia da Palavra deste XXX Domingo do Tempo Comum nos mostra como ser missionários. Jesus nos apresenta o resumo da Lei e dos Profetas: amar a Deus de todo o coração e amar ao próximo como a si mesmo. Nós somos missionários por meio do anúncio da Palavra de Deus e da salvação em Cristo, mas também pelo testemunho do amor ao próximo. A comunidade inteira, e cada cristão, deve testemunhar a fé e o amor a Deus, através do amor fraterno, do serviço da caridade para com os pobres, os enfermos e todos os que sofrem. No livro do Êxodo, hoje proclamado, se destaca o amor pelos sofredores, naquele tempo, representados, especialmente, pelos estrangeiros, órfãos, viúvas e pobres. Somos chamados a viver o mandamento do amor a Deus e ao próximo nos em nossas comunidades, em meio aos familiares e amigos, onde vivemos e trabalhos, mas especialmente, onde as pessoas se encontram mais fragilizadas e desamparadas, necessitadas de atenção e solidariedade. Embora as ações pessoais sejam sempre muito necessárias, necessitamos da prática da caridade, de modo organizado, enquanto “serviço comunitário”, segundo nos exortou o Papa Bento XVI em sua primeira encíclica, Deus caritas est (Deus é amor).

Contudo, para ser missionário, isto é, para que a “fé em Deus” possa “propagar-se por toda parte”, é preciso uma atitude séria de conversão, “abandonando os falsos deuses para servir ao Deus vivo e verdadeiro”, segundo as palavras de São Paulo aos Tessalonicenses, hoje meditada.

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