O Espírito Santo é silenciosos artista do mundo.
Nós que queremos viver em presença não podemos ignorar sua obra. Temos de contemplar o que o Espírito Santo semeia em nossa família, em nosso bairro, no mundo, em todas as partes, mesmo naquelas que não têm fé. Que contribuímos com nosso pessimismo? Melhor contribuirmos com ideias e ações positivas, sabendo que nada é inútil. Mas se permanentemente estamos olhando e dando ênfase ao negativo, chega um momento em que nossos olhos se fecham e somos incapazes de valorizar as coisas boas que Deus faz.
O Espírito Santo nos convida também a descobrir os sinais de esperança que existem ao nosso derredor. Nem tudo está podre, porque o Espírito Santo atua sempre e em todas as partes. Mesmo apesar da rejeição dos homens, ele sempre as empreende para provocar algo bom onde tudo parece perdido.
Uma pessoa cheia do Espírito ajuda os outros a descobrir e alentar os sinais de esperança. De fato, isso é o que fez João Paulo II em sua carta sobre o Terceiro Milênio:
É necessário que se estimem e aprofundem os sinais de esperança... apesar das sombras que frequentemente os escondem aos nossos olhos (TMA, nº 46).
Queira Deus que cada um de nós possa conhecer o que o Espírito Santo semeou em seu amigos, em seus vizinhos, em seu lugar de trabalho, em sua comunidade; e seja capaz de fomentar esses sinais de esperança com palavras de ânimo e de estímulo.
Podemos fazer muito bem se somos capazes de descobrir e de estimular as coisas boas que existem ao nosso derredor. Ninguém nos pediu que gastemos a vida olhando as sombras, e sim que nos empenhemos por alimentar a luz.
Os cinco minutos do Espírito Santo - Víctor Manuel Fernández
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