Agora o convido a meditar parte por parte, durante vário dias, alguns trechos da bela Sequência de Pentecostes, que começa dizendo: Venha, Espírito Santo, e envie do céu um raio de sua luz.
Quando lhe pedimos que envie sua luz do céu isso não significa que ele está la em cima, distante de nó que estamos aqui embaixo.
Sempre imaginamos o Espírito Santo chegando lá de cima e levantamos nossas mãos para o alto para invocá-lo. Mas na realidade ele já está em nós, mais próximo do que ninguém. O que falta é que nos transforme com essa presença.
Sempre imaginamos o Espírito Santo chegando lá de cima e levantamos nossas mãos para o alto para invocá-lo. Mas na realidade ele já está em nós, mais próximo do que ninguém. O que falta é que nos transforme com essa presença.
Todavia, nós olhamos para o céu, como se fosse descer dali. Isso na realidade é um símbolo que nos recorda que ele nos supera, que está acima de tudo, que é Deus. Assim como o céu está acima de nós e não podemos abrangê-lo, isso vale com maior razão para o Espírito Santo, que é Deus. Nós não podemos pretender que já o conhecemos, que o podemos dominar, que o podemos aprisionar e mantê-lo sob nosso domínio. Ainda que ele habite em nós, ao mesmo tempo nos supera, infinitamente nos transcende. Se não podemos abranger o céu infinito, menos podemos abrangê-lo. Por isso olhamos para o alto, invocando-o, e por isso pedimos que envie do céu uma raio de sua luz.
Os cinco minutos do Espírito Santo - Víctor Manuel Fernández
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