O dever da correção consiste: em corrigir o filho de seus defeito - em defendê-lo contra o mau exemplo - e em vigiar as suas amizades.
A criança é cheia de defeitos; seus vícios se desenvolvem com a idade. O importante é surpreendê-los no desabrochar e tê-los constantemente em vista.
A correção da criança deve ser calma, para ser justa, pois a que se faz num ímpeto de indignação ou cólera é mais prejudicial do que útil.
Deve ser razoável, isto é, proporcionada à falta, e antes moderada do que muito severa. É assim que procede a misericórdia de Deus para conosco. O essencial é mostrar à criança a razão, o prejuízo e o mal de sua falta, a fim de formar o seu espírito no ódio ao mal e na estima e amor do bem.
Ser cordial, pois é mister que o coração de um pai sempre transpareça na correção, por mais severa que seja, e isto a fim de provocar o arrependimento humilde e contrito do filho, e para que ele possa entrever o amor de seu pai, obrigado, por dever, a repreendê-lo e puni-lo para seu bem.
Deve ser digna, pois o pai é um chefe; deve honrar e fazer em si a autoridade de Deus. Que o pai seja digno nas suas palavras, nobre na paciência em esperar a conversão, bondoso na graça do perdão.
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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