Nosso Senhor nos pede que honremos em nós sua pobreza e a imitemos.
Estaríamos bem longe da perfeição se pensássemos que é a pobreza temporal que Ele nos pede. Jesus visa mais alto: nos quer pobres de espírito.
E o que é a pobreza de espírito?
É o amor perfeito, é a alma da verdadeira humildade.
Uma pessoa pobre de espírito, convencida de que nada possui e nada pode por si mesma, faz de sua própria pobreza o título mais precioso e poderoso sobre o Coração de Deus. Quanto mais pobre mais direito se tem à bondade e misericórdia divinas. E notemos bem que quanto mais o pobre se coloca em sua pobreza, mais se coloca em seu lugar natural. Somos nada, e, por conseguinte, nossa pobreza rende maior glória a Deus e o torna por assim dizer mais cheio de grandeza e de misericórdia!
Sim, ei onde Nosso Senhor encontra sua glória: em nossa pobreza que Lhe dá tudo, que Lhe faz homenagem de tudo.
Oh! nosso Deus ama tanto os pobres de espírito que despoja os seus servos de tudo para fazê-los triunfar por sua própria pobreza.
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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