22º Domingo do Tempo comum – 28.08.2011
SEGUIR A CRISTO, HOJE!
+ Sérgio da RochaArcebispo de Brasília
“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”.
Assim Jesus se dirige aos seus discípulos, depois da reação de Pedro, que não admitia que ele pudesse passar pela paixão e morte na cruz.
O risco de excluir a cruz da vida de Cristo e do discípulo é muito atual, considerando-se o contexto sócio-cultural em que vivemos. Difunde-se, hoje, cada vez mais, um estilo de vida que tem sido chamado “light”, com um mínimo de esforço, a exclusão de sacrifícios e de compromissos definitivos. Tal modo de se viver não condiz com a Palavra de Jesus aos discípulos de ontem e de hoje.
Jesus não promete comodidades ou vida fácil àqueles que se dispõem a segui-lo. Fala, primeiramente, em renúncia: “se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo”. Na cultura do “vale tudo”, hoje largamente difundida, não há lugar para renúncias. A pessoa tende a se deixar levar por seus sentimentos e interesses imediatos, aceitando apenas aquilo que lhe agrada. Acaba por deixar de lado o que exige maior compromisso, sacrifícios e renúncias. Em tal postura, não haveria lugar para “mártires”, como tantos que marcam a história da Igreja, ou para “profetas”, como Jeremias, recordado hoje na primeira leitura.
Por isso, é grande o desafio para os cristãos que querem levar a sério o Evangelho. “Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar”, afirma São Paulo aos Romanos (12,2). Se assim não for, o discípulo perderá a capacidade de “discernir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada”. É preciso renunciar a si mesmo para permanecer fiel a Jesus Cristo, para cumprir fielmente o Evangelho e viver como cristãos no mundo de hoje.
Em seguida, Jesus completa afirmando: “tome a sua cruz e me siga” (Mt 16,24). O discípulo é chamado a seguir a Jesus Cristo sofredor, permanecendo fiel, quando ele vai ao Jardim das Oliveiras ou sobe o monte Calvário. Para os discípulos, seria cômodo Cristo sem a cruz, pois assim não teriam também que abraçá-la. Trata-se, em primeiro lugar, da cruz como sinal da fidelidade a Cristo, em condições adversas, nos vários ambientes em que se vive: família, escola, trabalho, roda de amigos, etc. Entretanto, a cruz não é a última palavra ou a realidade definitiva na vida do cristão. No final do texto meditado, Jesus se refere a “glória do seu Pai” e a retribuição a ser oferecida conforme a conduta de cada um.
A ressurreição e a vida eterna são o destino último dos que abraçam a cruz que decorre do seguimento de Cristo. Concluindo este Mês Vocacional, comemoramos o Dia do Catequista, bendizendo a Deus por nossos catequistas, que doam o seu tempo e a sua vida para ajudar a conhecer e a seguir Jesus, formando verdadeiros discípulos. Aos que se dedicam à Catequese, em nossas comunidades, vamos oferecer as nossas orações e o nosso fraterno apoio, com a nossa profunda gratidão!
Assim Jesus se dirige aos seus discípulos, depois da reação de Pedro, que não admitia que ele pudesse passar pela paixão e morte na cruz.
O risco de excluir a cruz da vida de Cristo e do discípulo é muito atual, considerando-se o contexto sócio-cultural em que vivemos. Difunde-se, hoje, cada vez mais, um estilo de vida que tem sido chamado “light”, com um mínimo de esforço, a exclusão de sacrifícios e de compromissos definitivos. Tal modo de se viver não condiz com a Palavra de Jesus aos discípulos de ontem e de hoje.
Jesus não promete comodidades ou vida fácil àqueles que se dispõem a segui-lo. Fala, primeiramente, em renúncia: “se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo”. Na cultura do “vale tudo”, hoje largamente difundida, não há lugar para renúncias. A pessoa tende a se deixar levar por seus sentimentos e interesses imediatos, aceitando apenas aquilo que lhe agrada. Acaba por deixar de lado o que exige maior compromisso, sacrifícios e renúncias. Em tal postura, não haveria lugar para “mártires”, como tantos que marcam a história da Igreja, ou para “profetas”, como Jeremias, recordado hoje na primeira leitura.
Por isso, é grande o desafio para os cristãos que querem levar a sério o Evangelho. “Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar”, afirma São Paulo aos Romanos (12,2). Se assim não for, o discípulo perderá a capacidade de “discernir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada”. É preciso renunciar a si mesmo para permanecer fiel a Jesus Cristo, para cumprir fielmente o Evangelho e viver como cristãos no mundo de hoje.
Em seguida, Jesus completa afirmando: “tome a sua cruz e me siga” (Mt 16,24). O discípulo é chamado a seguir a Jesus Cristo sofredor, permanecendo fiel, quando ele vai ao Jardim das Oliveiras ou sobe o monte Calvário. Para os discípulos, seria cômodo Cristo sem a cruz, pois assim não teriam também que abraçá-la. Trata-se, em primeiro lugar, da cruz como sinal da fidelidade a Cristo, em condições adversas, nos vários ambientes em que se vive: família, escola, trabalho, roda de amigos, etc. Entretanto, a cruz não é a última palavra ou a realidade definitiva na vida do cristão. No final do texto meditado, Jesus se refere a “glória do seu Pai” e a retribuição a ser oferecida conforme a conduta de cada um.
A ressurreição e a vida eterna são o destino último dos que abraçam a cruz que decorre do seguimento de Cristo. Concluindo este Mês Vocacional, comemoramos o Dia do Catequista, bendizendo a Deus por nossos catequistas, que doam o seu tempo e a sua vida para ajudar a conhecer e a seguir Jesus, formando verdadeiros discípulos. Aos que se dedicam à Catequese, em nossas comunidades, vamos oferecer as nossas orações e o nosso fraterno apoio, com a nossa profunda gratidão!
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