O segundo ato de Maria, na Encarnação, foi naturalmente de jubilosa ação de graça pela inefável e infinita bondade de Deus para com os homens; um ato de humilde reconhecimento por tê-lA escolhido, indigna mas feliz serva, para uma graça tão insigne.
O reconhecimento da Santíssima Virgem se exprime em atos de amor, de louvor e de ações de graça à bondade divina, pois a gratidão tudo isto abrange. É a expansão da alma para com a pessoa do Benfeitor, expansão magnânima e amorosa a gratidão é o coração do amor.
O terceiro ato de adoração de Maria deve ter sido de homenagem: a oferta, o dom de si mesma, de toda a sua vida ao serviço de Deus: "Ecce ancilla Domini!" (Lc 1,38), acompanhado de um ato de pesar por se reconhecer tão pequena e tão pobre, não podendo servi-lO dignamente.
O último ato, enfim, foi certamente de compaixão pelos pobres pecadores, por cuja salvação o Verbo se encarnara. Maria soube interessar a Divina Misericórdia em favor deles, oferecer-se para reparar e fazer penitência em seu lugar a fim de alcançar-lhes o perdão e a reconciliação com Deus.
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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