Não existe caminho para Jesus Cristo sem oração
Padre Reginaldo Manzotti
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Oração é força em todos os momentos, mas quem é de oração diária sabe que nem todo dia é fácil ter fé. Rezar é um diálogo amoroso [com Deus], mas também uma disciplina, uma questão de fé. No entanto, eu percebo que deixamos para rezar apenas nos momentos de desespero, de incertezas; e não entendemos os três pilares da oração: vida, Palavra e liturgia.
Hoje, vamos nos lembrar de que a intimidade com Deus é estar na presença d'Ele; a mesma intimidade que Moisés teve com o Senhor no Êxodo; a intimidade profunda de Jesus com o Pai. Assim Cristo viveu, morreu e ressuscitou.
Querido povo de Deus, lembremo-nos do que Nosso Senhor representou na vida dos apóstolos: um homem de profunda oração. Tanto que é chamado de "o novo Moisés".
Moisés foi um líder espiritual, passou por todo o processo de conversão, fez a experiência da sarça ardente. O maior trabalho do profeta não foi com o faraó, mas trabalhar a consciência dos anciãos, convencê-los e a todo povo de que poderiam ter uma vida diferente na Terra Prometida. Esse foi seu maior trabalho.
No livro do Êxodo, Moisés é chamado a subir o Monte Sinai e lá permanecer por 40 dias e 40 noites. Nesse tempo, o povo se perdeu, fez um bezerro de ouro. O povo tinha quebrado o pacto com Deus, traído Javé. Ao voltar, o profeta se depara com um povo traidor. Então, o Senhor lhes diz: “Jamais andarei entre vós”. Moisés diz: “Se é, pois, verdade que gozo de teu favor, faze-me conhecer teus caminhos, para que te conheça e assim goze de teu favor. Considera que esta nação é o teu povo”. Deus lhe responde: “Farei também isto que pediste, pois gozas de meu favor, e eu te conheço pelo nome” (Êxodo 33,13-17).
Intimidade é entrega, é confiança, cumplicidade, parcimônia, é quando o sonho de um se mistura ao sonho de outro. Para mim, oração não é uma coisa estanque, mas intimidade, é viver dia e noite na presença de Deus.
Jesus é o mestre da oração, razão pela qual os apóstolos Lhe pediram que os ensinasse a rezar. A base da oração está em Lucas: “Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lucas 11,9-10). Por que você reza? Porque acredita, porque necessita do Senhor.
Rezar sempre foi o apelo de Jesus feito para nós. Precisamos fazer um condicionamento espiritual, nos exercitar na oração. Se temos de exercitá-la, temos de aprender a rezar. Mas quais são as suas dificuldades na oração? Já me fiz essa pergunta. Geralmente, as respostas são: falta de tempo (desculpa esfarrapada!), distração, dificuldade de oração.
Onde buscar conteúdo para a oração?
1 - Na Palavra de Deus, a primeira mina d'água da oração. Se você não tem a Palavra, a oração não flui.
2 - Na liturgia da Igreja. Uma pessoa que não tem uma vida de sacramento, raramente tem uma vida de oração.
3 - Nas virtudes de fé, esperança e caridade. Elas são conteúdos da nossa oração.
4 - A vida. Leve sua vida em oração para Jesus. Rezar é derramar sua vida para Ele, dizer-Lhe como ela está. Quando a vida entra na oração, pode ser que o que temos para mostrar ao Senhor não seja muito bom, seja pouco, mas é o que Deus quer de você.
Muitas vezes, não progredimos na oração, porque achamos que ela é só para as horas de UTI. Mas não existe caminho para Jesus Cristo sem oração.
Quero lembrá-los de que Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. Mas como rezar? A Igreja nos ensina algumas maneiras:
O primeiro tipo de oração é a vocal. É quando Deus fala ao ser humano por meio de Sua Palavra e por meio dela nos dirigimos a Ele. Uma das expressões da oração vocal é o Pai-nosso, mas a oração vocal não pode estar desligada do nosso desejo, porque, senão, torna-se uma oração mecânica.
Acredito que mesmo uma pessoa que entra numa igreja e fique distraído o tempo todo, Deus melhora a vida dela, porque ninguém consegue estar no sol sem se bronzear. Da mesma forma ninguém fica na presença de Deus sem estar empregnado d'Ele. Mas o contrário também acontece, pois se você ficar na presença do demônio, também ficará encardido.
É importante lembrar-se de que a oração vocal é uma expressão de palavra e também uma oração direta com Deus.
O segundo tipo de oração é a litúrgica. Ela tem de ser uma expressão exterior que nos acompanha e dá sentido às coisas, como ajoelhar-se, sentar-se no momento da leitura para ouvir a Palavra e levantar-se no Evangelho, estar de prontidão, atento. A oração tem de vir com sentimento e passar pelos nossos sentidos.
O canto na liturgia também é uma forma de oração. Santo Agostinho disse: “Quem canta reza duas vezes”. Toda oração é poderosa; sua força não está no poder da palavras, mas na fé, nas virtudes.
Querido povo de Deus, temos de aceitar os momentos de "oásis", mas a maior parte de nossa vida é feita no "deserto". Se quisermos ficar apenas no oásis, não chegaremos à Terra Prometida.
Você tem pedido para Deus tirar sua tibieza, sua falta de fé? Nem toda hora é fácil ter fé, nem toda hora é fácil tomar a cruz. Mas caminhe pelo deserto para alcançar a Terra Prometida.
Hoje, vamos nos lembrar de que a intimidade com Deus é estar na presença d'Ele; a mesma intimidade que Moisés teve com o Senhor no Êxodo; a intimidade profunda de Jesus com o Pai. Assim Cristo viveu, morreu e ressuscitou.
Querido povo de Deus, lembremo-nos do que Nosso Senhor representou na vida dos apóstolos: um homem de profunda oração. Tanto que é chamado de "o novo Moisés".
Moisés foi um líder espiritual, passou por todo o processo de conversão, fez a experiência da sarça ardente. O maior trabalho do profeta não foi com o faraó, mas trabalhar a consciência dos anciãos, convencê-los e a todo povo de que poderiam ter uma vida diferente na Terra Prometida. Esse foi seu maior trabalho.
No livro do Êxodo, Moisés é chamado a subir o Monte Sinai e lá permanecer por 40 dias e 40 noites. Nesse tempo, o povo se perdeu, fez um bezerro de ouro. O povo tinha quebrado o pacto com Deus, traído Javé. Ao voltar, o profeta se depara com um povo traidor. Então, o Senhor lhes diz: “Jamais andarei entre vós”. Moisés diz: “Se é, pois, verdade que gozo de teu favor, faze-me conhecer teus caminhos, para que te conheça e assim goze de teu favor. Considera que esta nação é o teu povo”. Deus lhe responde: “Farei também isto que pediste, pois gozas de meu favor, e eu te conheço pelo nome” (Êxodo 33,13-17).
Intimidade é entrega, é confiança, cumplicidade, parcimônia, é quando o sonho de um se mistura ao sonho de outro. Para mim, oração não é uma coisa estanque, mas intimidade, é viver dia e noite na presença de Deus.
Jesus é o mestre da oração, razão pela qual os apóstolos Lhe pediram que os ensinasse a rezar. A base da oração está em Lucas: “Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lucas 11,9-10). Por que você reza? Porque acredita, porque necessita do Senhor.
Rezar sempre foi o apelo de Jesus feito para nós. Precisamos fazer um condicionamento espiritual, nos exercitar na oração. Se temos de exercitá-la, temos de aprender a rezar. Mas quais são as suas dificuldades na oração? Já me fiz essa pergunta. Geralmente, as respostas são: falta de tempo (desculpa esfarrapada!), distração, dificuldade de oração.
Onde buscar conteúdo para a oração?
1 - Na Palavra de Deus, a primeira mina d'água da oração. Se você não tem a Palavra, a oração não flui.
2 - Na liturgia da Igreja. Uma pessoa que não tem uma vida de sacramento, raramente tem uma vida de oração.
3 - Nas virtudes de fé, esperança e caridade. Elas são conteúdos da nossa oração.
4 - A vida. Leve sua vida em oração para Jesus. Rezar é derramar sua vida para Ele, dizer-Lhe como ela está. Quando a vida entra na oração, pode ser que o que temos para mostrar ao Senhor não seja muito bom, seja pouco, mas é o que Deus quer de você.
Muitas vezes, não progredimos na oração, porque achamos que ela é só para as horas de UTI. Mas não existe caminho para Jesus Cristo sem oração.
Quero lembrá-los de que Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. Mas como rezar? A Igreja nos ensina algumas maneiras:
O primeiro tipo de oração é a vocal. É quando Deus fala ao ser humano por meio de Sua Palavra e por meio dela nos dirigimos a Ele. Uma das expressões da oração vocal é o Pai-nosso, mas a oração vocal não pode estar desligada do nosso desejo, porque, senão, torna-se uma oração mecânica.
Acredito que mesmo uma pessoa que entra numa igreja e fique distraído o tempo todo, Deus melhora a vida dela, porque ninguém consegue estar no sol sem se bronzear. Da mesma forma ninguém fica na presença de Deus sem estar empregnado d'Ele. Mas o contrário também acontece, pois se você ficar na presença do demônio, também ficará encardido.
É importante lembrar-se de que a oração vocal é uma expressão de palavra e também uma oração direta com Deus.
O segundo tipo de oração é a litúrgica. Ela tem de ser uma expressão exterior que nos acompanha e dá sentido às coisas, como ajoelhar-se, sentar-se no momento da leitura para ouvir a Palavra e levantar-se no Evangelho, estar de prontidão, atento. A oração tem de vir com sentimento e passar pelos nossos sentidos.
O canto na liturgia também é uma forma de oração. Santo Agostinho disse: “Quem canta reza duas vezes”. Toda oração é poderosa; sua força não está no poder da palavras, mas na fé, nas virtudes.
Querido povo de Deus, temos de aceitar os momentos de "oásis", mas a maior parte de nossa vida é feita no "deserto". Se quisermos ficar apenas no oásis, não chegaremos à Terra Prometida.
Você tem pedido para Deus tirar sua tibieza, sua falta de fé? Nem toda hora é fácil ter fé, nem toda hora é fácil tomar a cruz. Mas caminhe pelo deserto para alcançar a Terra Prometida.
Retirado do Site Canção Nova
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