1ª Semana do Advento
Mt 15,29-37
Eu sou o pão da vida, diz Jesus; quem vem a Mim jamais terá fome e quem acredita em Mim jamais terá sede» (Jo 6,35). […] Ele exprime assim, por duas vezes, a saciedade eterna onde já nada falta.
No entanto, a Sabedoria diz: «Aqueles que me comem terão ainda fome e aqueles que me bebem terão ainda sede» (Sir 24,21). Cristo, que é a Sabedoria de Deus, não é um alimento para saciar o nosso desejo já no presente, mas para nos fazer desejar essa saciedade; e quanto mais provarmos a sua doçura, mais estimulado é o nosso desejo dela. É por isso que aqueles que O tomam como alimento continuarão a ter fome até alcançarem a saciedade. Mas quando o seu desejo estiver satisfeito, deixarão de ter fome e sede.
«Aqueles que me comem terão ainda fome.» Esta frase pode compreender-se também em relação ao mundo futuro, porque na saciedade eterna existe uma espécie de fome, que não provém da necessidade, mas da felicidade. Aí, a saciedade não sacia; aí, o desejo não conhece gemidos. Cristo, sempre admirável na sua beleza, também é sempre desejável, «Ele, que os próprios anjos desejam contemplar» (1Ped 1,12). Deste modo, mesmo quando O possuímos, desejamo-Lo; mesmo quando O temos, procuramo-Lo, segundo o que está escrito: «buscai sempre a sua face» (Sl 104,4). Com efeito, Ele é sempre procurado, Ele que é amado para ser possuído para sempre.
Mt 15,29-37
Eu sou o pão da vida, diz Jesus; quem vem a Mim jamais terá fome e quem acredita em Mim jamais terá sede» (Jo 6,35). […] Ele exprime assim, por duas vezes, a saciedade eterna onde já nada falta.
No entanto, a Sabedoria diz: «Aqueles que me comem terão ainda fome e aqueles que me bebem terão ainda sede» (Sir 24,21). Cristo, que é a Sabedoria de Deus, não é um alimento para saciar o nosso desejo já no presente, mas para nos fazer desejar essa saciedade; e quanto mais provarmos a sua doçura, mais estimulado é o nosso desejo dela. É por isso que aqueles que O tomam como alimento continuarão a ter fome até alcançarem a saciedade. Mas quando o seu desejo estiver satisfeito, deixarão de ter fome e sede.
«Aqueles que me comem terão ainda fome.» Esta frase pode compreender-se também em relação ao mundo futuro, porque na saciedade eterna existe uma espécie de fome, que não provém da necessidade, mas da felicidade. Aí, a saciedade não sacia; aí, o desejo não conhece gemidos. Cristo, sempre admirável na sua beleza, também é sempre desejável, «Ele, que os próprios anjos desejam contemplar» (1Ped 1,12). Deste modo, mesmo quando O possuímos, desejamo-Lo; mesmo quando O temos, procuramo-Lo, segundo o que está escrito: «buscai sempre a sua face» (Sl 104,4). Com efeito, Ele é sempre procurado, Ele que é amado para ser possuído para sempre.
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