1ª Semana do Advento
Lc 10,21-24
Senhor, a minha alma anseia pelo teu amparo» (Sl 118,81), isto é, está à sua espera. Bem-aventurada fraqueza, que revela o desejo de um bem ainda não adquirido, mas apaixonadamente desejado. A quem correspondem estas palavras senão, desde as origens da humanidade e até ao fim dos séculos, «à raça eleita, sacerdócio real, povo adquirido» (1Ped 2,9), a todos os homens que, cada um na sua época, viveram, vivem ou viverão no desejo de Cristo?
A testemunha desta espera é o velho São Simeão, que exclamou, ao tomar o Menino nos seus braços: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz, segundo a tua palavra, porque os meus olhos viram a salvação» (Lc 2,29-30). É que ele tinha recebido de Deus a promessa de que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. O desejo deste velho – e devemos acreditar nisto – é o de todos os santos dos tempos que o precederam. Era por isso que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram.»
Todos estes homens devem pois ser também incluídos entre os que cantam: «A minha alma desfaleceu perante a tua salvação.» Nunca nesse tempo abrandou este desejo dos santos e nunca abrandará no Corpo de Cristo, a sua Igreja, até ao fim do mundo, até que chegue «o Desejado de todos os povos» prometido pelo profeta (Ag 2,8 Vulg). […] O desejo de que falamos vem do facto de amarmos, como o apóstolo Paulo, «a manifestação de Cristo». É sobre ela que ele diz: «Quando Cristo, que é a vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele, revestidos de glória» (Col 3,4). Nos primeiros tempos, antes da concepção virginal de Jesus, a Igreja contava com santos que desejavam a vinda de Cristo na carne. Actualmente, conta outros santos que desejam a manifestação de Cristo na sua glória. Desde o princípio do mundo até ao fim dos tempos, este desejo da Igreja não tem descanso.
Lc 10,21-24
Senhor, a minha alma anseia pelo teu amparo» (Sl 118,81), isto é, está à sua espera. Bem-aventurada fraqueza, que revela o desejo de um bem ainda não adquirido, mas apaixonadamente desejado. A quem correspondem estas palavras senão, desde as origens da humanidade e até ao fim dos séculos, «à raça eleita, sacerdócio real, povo adquirido» (1Ped 2,9), a todos os homens que, cada um na sua época, viveram, vivem ou viverão no desejo de Cristo?
A testemunha desta espera é o velho São Simeão, que exclamou, ao tomar o Menino nos seus braços: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz, segundo a tua palavra, porque os meus olhos viram a salvação» (Lc 2,29-30). É que ele tinha recebido de Deus a promessa de que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. O desejo deste velho – e devemos acreditar nisto – é o de todos os santos dos tempos que o precederam. Era por isso que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram.»
Todos estes homens devem pois ser também incluídos entre os que cantam: «A minha alma desfaleceu perante a tua salvação.» Nunca nesse tempo abrandou este desejo dos santos e nunca abrandará no Corpo de Cristo, a sua Igreja, até ao fim do mundo, até que chegue «o Desejado de todos os povos» prometido pelo profeta (Ag 2,8 Vulg). […] O desejo de que falamos vem do facto de amarmos, como o apóstolo Paulo, «a manifestação de Cristo». É sobre ela que ele diz: «Quando Cristo, que é a vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele, revestidos de glória» (Col 3,4). Nos primeiros tempos, antes da concepção virginal de Jesus, a Igreja contava com santos que desejavam a vinda de Cristo na carne. Actualmente, conta outros santos que desejam a manifestação de Cristo na sua glória. Desde o princípio do mundo até ao fim dos tempos, este desejo da Igreja não tem descanso.
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