Jesus Cristo, no Céu, não podendo honrar, pelo sacrifício de sua glória, o Pai Eterno, volta a este mundo, encarna-se novamente sobre o altar, e o Pai O contempla então ainda pobre como em Belém, apesar de permanecer Rei do Céu e da terra; humilde e obediente como em Nazaré, e submisso, não somente até a ignomínia da Cruz, mas até a comunhão sacrílega; submisso aos seus inimigos, aos seus profanadores!
Manso Cordeiro que não se queixa! (Is 53,7). Tenra Vítima que não sabe murmurar! Bom Salvador que não se vinga.
E por quê? Para que tudo isto? Para glorificar a Deus seu Pai pela continuação mística das mais sublimes virtudes, pelo sacrifício perpétuo de sua liberdade, de seu poder e de sua glória, que o amor prendeu no Sacramento até soar a derradeira hora do mundo (Mt 28,20).
Jesus Cristo, contrabalançando na Terra, por suas humilhações, o orgulho do homem, e tributando a seu Pai uma glória infinita! Que belo espetáculo para o Coração de Deus!
Esta Presença Eucarística é a maior prova do amor de Jesus Cristo para com seu Divino Pai!
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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