23º Domingo do Tempo comum – 04.09.2011
A CORREÇÃO FRATERNA
+ Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Arcebispo de Brasília
A Palavra de Deus, hoje proclamada, propõe a atitude cristã que tem sido chamada de “correção fraterna”, alertando sobre a nossa responsabilidade e indicando os passos a seguir. Ao falar da necessidade de advertir o “ímpio” a respeito de sua conduta, o profeta Ezequiel destaca a responsabilidade pessoal e as graves conseqüências das posturas adotadas, empregando os termos “vida” e “morte”, seja para quem se encontra no erro, seja para quem vê o erro do próximo.
Jesus nos ensina como agir diante do “irmão” que peca. Ao invés de comentar o erro do irmão com outros, o primeiro passo é corrigi-lo “em particular”, “a sós”. Se ele não ouvir, busca-se a ajuda de “mais uma ou duas pessoas”. Por fim, deve-se “dizer à Igreja”. A comunidade também deve sentir-se responsável em ajudar o irmão que peca a sair da situação em que se encontra. A correção fraterna pressupõe o amor fraterno, a caridade vivida entre irmãos. É motivada pelo amor ao próximo, pelo bem que queremos a alguém que erra. Não pode jamais ser confundida com a condenação irada ou a crítica ofensiva. Não poderá haver correção fraterna onde não existir o amor.
O “amor é o cumprimento perfeito da lei” (Rm 13,10), recorda hoje São Paulo. Sem o amor, não temos condições de discernir a vontade de Deus e de agir retamente, especialmente, quando nos deparamos com alguém que se encontra em caminho errado. O Evangelho se conclui com a afirmação da presença de Jesus entre os que se encontram reunidos em seu nome. Daí, a importância da vida em comunidade para o cristão e, particularmente, para que possa acontecer a correção fraterna.
Os passos propostos por Jesus pressupõem a Igreja, exigem a vida comunitária. Não há espaço para a correção fraterna quando não há amor fraterno, nem vida em comunidade. Em geral, pratica-se pouco a correção fraterna, hoje, pois além de ser algo bastante exigente, faltam, muitas vezes, a experiência do amor fraterno, a vida em família e a vida em comunidade. Reflitamos sobre a nossa vida familiar e a nossa participação na comunidade, procurando crescer no amor cristão. Vamos nos deixar conduzir pela Palavra de Deus nas diversas situações do dia a dia, especialmente, neste mês dedicado à Bíblia. A escuta da Palavra de Deus deve ser permanente em nossa vida.
Durante o ano todo, é preciso ter a Bíblia nas mãos e a Palavra de Deus no coração e na vida, mas vamos procurar fazer isso com redobrado empenho neste mês. O tema deste mês da Bíblia,“Travessia: passo a passo, o caminho se faz”, baseado no livro do Êxodo, e o lema “Aproximai-vos do Senhor” (Ex 16,9) nos motivam a refletir sobre a caminhada do Povo de Deus, a rezar e a refazer a experiência do Êxodo rumo à vida nova, animados pela fé e pela fidelidade ao Senhor. Procuremos dedicar o devido tempo à leitura orante da Bíblia. Vamos também ajudar a conhecer e a viver a Palavra de Deus, pois devemos compartilhar com os irmãos o dom recebido.
Jesus nos ensina como agir diante do “irmão” que peca. Ao invés de comentar o erro do irmão com outros, o primeiro passo é corrigi-lo “em particular”, “a sós”. Se ele não ouvir, busca-se a ajuda de “mais uma ou duas pessoas”. Por fim, deve-se “dizer à Igreja”. A comunidade também deve sentir-se responsável em ajudar o irmão que peca a sair da situação em que se encontra. A correção fraterna pressupõe o amor fraterno, a caridade vivida entre irmãos. É motivada pelo amor ao próximo, pelo bem que queremos a alguém que erra. Não pode jamais ser confundida com a condenação irada ou a crítica ofensiva. Não poderá haver correção fraterna onde não existir o amor.
O “amor é o cumprimento perfeito da lei” (Rm 13,10), recorda hoje São Paulo. Sem o amor, não temos condições de discernir a vontade de Deus e de agir retamente, especialmente, quando nos deparamos com alguém que se encontra em caminho errado. O Evangelho se conclui com a afirmação da presença de Jesus entre os que se encontram reunidos em seu nome. Daí, a importância da vida em comunidade para o cristão e, particularmente, para que possa acontecer a correção fraterna.
Os passos propostos por Jesus pressupõem a Igreja, exigem a vida comunitária. Não há espaço para a correção fraterna quando não há amor fraterno, nem vida em comunidade. Em geral, pratica-se pouco a correção fraterna, hoje, pois além de ser algo bastante exigente, faltam, muitas vezes, a experiência do amor fraterno, a vida em família e a vida em comunidade. Reflitamos sobre a nossa vida familiar e a nossa participação na comunidade, procurando crescer no amor cristão. Vamos nos deixar conduzir pela Palavra de Deus nas diversas situações do dia a dia, especialmente, neste mês dedicado à Bíblia. A escuta da Palavra de Deus deve ser permanente em nossa vida.
Durante o ano todo, é preciso ter a Bíblia nas mãos e a Palavra de Deus no coração e na vida, mas vamos procurar fazer isso com redobrado empenho neste mês. O tema deste mês da Bíblia,“Travessia: passo a passo, o caminho se faz”, baseado no livro do Êxodo, e o lema “Aproximai-vos do Senhor” (Ex 16,9) nos motivam a refletir sobre a caminhada do Povo de Deus, a rezar e a refazer a experiência do Êxodo rumo à vida nova, animados pela fé e pela fidelidade ao Senhor. Procuremos dedicar o devido tempo à leitura orante da Bíblia. Vamos também ajudar a conhecer e a viver a Palavra de Deus, pois devemos compartilhar com os irmãos o dom recebido.
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