25º Domingo do Tempo comum – 18.09.2011
IDE TAMBÉM VÓS PARA MINHA VINHA!
+ Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Arcebispo de Brasília
Neste XXV Domingo do Tempo Comum continuamos a ler e a meditar, com a Igreja, o Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, tal como tem ocorrido nos domingos anteriores. A leitura deste Evangelho, nos Domingos do Tempo Comum deste ano, é mais uma oportunidade que temos de conhecer, refletir, rezar e viver, as palavras e ações de Jesus, segundo Mateus. Na parábola, hoje proclamada, Jesus destaca a atitude do Senhor que chama trabalhadores para a sua vinha nos diversos momentos do dia: “de madrugada” até o fim da tarde.
É importante ter presente que a iniciativa é do dono da vinha, figura do próprio Deus que vem até nós e nos ama por primeiro. É ele quem sai e vai ao encontro dos trabalhadores, oferecendo a todos a oportunidade de estar na sua vinha, especialmente, aos que se encontram “desocupados”, “na praça”. Além disso, o Senhor demonstra a sua generosidade e a gratuidade do seu amor na igual recompensa oferecida aos trabalhadores no final da jornada. Contudo, os que foram contratados primeiro murmuram contra este modo de proceder.
O amor de Deus não se restringe aos limites estreitos da lógica farisaica da recompensa, que infelizmente perdura até hoje. Os trabalhadores da primeira hora esquecem-se de que estar na vinha há mais tempo e nela trabalhar deveria ser considerado um dom, uma graça, e não um peso. Além disso, eles não estavam sendo capazes de atribuir igual valor aos que começaram a trabalhar na vinha por último.
Essa atitude faz recordar a parábola em que o irmão mais velho reclama da acolhida generosa e festiva dada pelo Pai ao “filho pródigo”, esquecendo-se de que a sua alegria e recompensa já estava no fato de ter permanecido o tempo todo na casa do Pai, participando dos seus bens. Quem está na “vinha” há mais tempo, já tem recebido a sua recompensa. Esta parábola faz pensar no modo como se vive no mundo de hoje e, especialmente, na maneira como se trata os “últimos”. A comunidade cristã deve acolher e valorizar os “últimos”.
Os que estão há mais tempo merecem o reconhecimento, a gratidão e o apoio, mas é preciso acolher bem os que chegam e valorizar os que nela se encontram ou trabalham há menos tempo. Há lugar e trabalho para todos. Ninguém deve ficar “desocupado” ou sentir-se dispensado da missão. Daí, a expressão “Ide também vós”. O “Ide” da parábola dos vinhateiros faz pensar no “Ide” dirigido por Jesus aos discípulos enviando-os a evangelizar, isto é, o mandato missionário, que se encontra destacado no final do próprio Evangelho de Mateus.
Necessitamos de discípulos missionários dispostos a trabalhar na vinha do Senhor, participando da comunidade e sentindo-se responsáveis por ela. Neste mês da Bíblia, procure escutar a Palavra de Deus com maior empenho e responder “sim” ao convite que Jesus nos dirige hoje: “Ide também vós para a minha vinha!” Faça a sua parte! Participe da vida da Igreja, dispondo-se a trabalhar na vinha do Senhor. Ajude a sua comunidade a ser cada vez mais fraterna e acolhedora!
É importante ter presente que a iniciativa é do dono da vinha, figura do próprio Deus que vem até nós e nos ama por primeiro. É ele quem sai e vai ao encontro dos trabalhadores, oferecendo a todos a oportunidade de estar na sua vinha, especialmente, aos que se encontram “desocupados”, “na praça”. Além disso, o Senhor demonstra a sua generosidade e a gratuidade do seu amor na igual recompensa oferecida aos trabalhadores no final da jornada. Contudo, os que foram contratados primeiro murmuram contra este modo de proceder.
O amor de Deus não se restringe aos limites estreitos da lógica farisaica da recompensa, que infelizmente perdura até hoje. Os trabalhadores da primeira hora esquecem-se de que estar na vinha há mais tempo e nela trabalhar deveria ser considerado um dom, uma graça, e não um peso. Além disso, eles não estavam sendo capazes de atribuir igual valor aos que começaram a trabalhar na vinha por último.
Essa atitude faz recordar a parábola em que o irmão mais velho reclama da acolhida generosa e festiva dada pelo Pai ao “filho pródigo”, esquecendo-se de que a sua alegria e recompensa já estava no fato de ter permanecido o tempo todo na casa do Pai, participando dos seus bens. Quem está na “vinha” há mais tempo, já tem recebido a sua recompensa. Esta parábola faz pensar no modo como se vive no mundo de hoje e, especialmente, na maneira como se trata os “últimos”. A comunidade cristã deve acolher e valorizar os “últimos”.
Os que estão há mais tempo merecem o reconhecimento, a gratidão e o apoio, mas é preciso acolher bem os que chegam e valorizar os que nela se encontram ou trabalham há menos tempo. Há lugar e trabalho para todos. Ninguém deve ficar “desocupado” ou sentir-se dispensado da missão. Daí, a expressão “Ide também vós”. O “Ide” da parábola dos vinhateiros faz pensar no “Ide” dirigido por Jesus aos discípulos enviando-os a evangelizar, isto é, o mandato missionário, que se encontra destacado no final do próprio Evangelho de Mateus.
Necessitamos de discípulos missionários dispostos a trabalhar na vinha do Senhor, participando da comunidade e sentindo-se responsáveis por ela. Neste mês da Bíblia, procure escutar a Palavra de Deus com maior empenho e responder “sim” ao convite que Jesus nos dirige hoje: “Ide também vós para a minha vinha!” Faça a sua parte! Participe da vida da Igreja, dispondo-se a trabalhar na vinha do Senhor. Ajude a sua comunidade a ser cada vez mais fraterna e acolhedora!
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