Ó feliz momento da Comunhão, em que esquecemos o exílio e suas tristezas! É o doce repouso da alma no próprio coração de Jesus!
O bom Mestre conhecia perfeitamente a necessidade que temos de experimentar, vez por outra, da doçura do amor! Não se pode viver sempre no Calvário do sofrimento, nem lutar sem tréguas no campo de batalha.
A criançinha precisa do regaço de sua mamãe; e o cristão, do peito de Jesus.
A virtude sem a Comunhão assemelha-se à força do leão; é o resultado do combate, da violência. É dura, afinal. Para que se revista da mansidão do cordeiro, é mister beber o Sangue do Cordeiro Imaculado, alimentar-se desse mel do deserto (cf. Mt 1,4; Dt 32,13)
Além disto, a felicidade produz o amor. somente amamos o que é suscetível de nos tornar felizes. O Salvador não depositou essa felicidade divina em suas virtudes ou em seus outros mistérios, mas nEle mesmo. É necessário, portanto, recebê-lO, para gozar plenamente de sua felicidade.
Flores da Eucaristia - São Pedro Julião Eymard
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