3º Domingo do Advento
Alegrai-vos no Senhor!
11/12/2011
+ Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
O terceiro Domingo do Advento é denominado Domingo “Gaudete”, comumente chamado “Domingo da Alegria”. A palavra latina “gaudete” é tomada da antífona de entrada da missa: “Gaudete in Domino”, isto é, “Alegrai-vos no Senhor”, extraída da Carta de S. Paulo aos Filipenses (Fl 4,4s), que se completa com a afirmação “O Senhor está perto”, indicando a razão de ser dessa alegria. Na liturgia deste domingo, pode-se utilizar a cor rósea para melhor exprimir a alegria que acompanha a espera do Senhor. As leituras proclamadas manifestam também o motivo deste convite à alegria, no Advento. A missão proclamada pelo profeta Isaías se realiza plenamente em Jesus, o Messias: “proclamar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, proclamar o tempo da graça do Senhor” (I. 61,1-2). O cumprimento dessa missão é fonte de alegria: “exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus”, proclama o profeta. O convite de S. Paulo à alegria se encontra também na Primeira Carta aos Tesssalonicenses: “Irmãos, estai sempre alegres!” (1Ts 5,16). Com Maria, mãe do Salvador e nossa Mãe, cantamos o Magnificat como Salmo responsorial deste domingo, reconhecendo “o amor de Deus” que se estende “de geração em geração”, realizando “maravilhas” em sua vida e na vida “dos que o respeitam”.
Entretanto, a alegria cristã deve ser acompanhada da conversão e do crescimento na vida nova em Cristo. Afirma S. Paulo: “Rezai sem cessar. Daí graças em todas as circunstâncias... Afastai-vos de toda espécie de maldade!” (1Ts 5,17.22), recordando que é Deus quem nos “santifica totalmente”, de modo que tudo o que somos “seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (5,23). São atitudes fundamentais neste Advento: a oração, a ação de graças e a busca da santidade. O Evangelho nos mostra o “testemunho” de João Batista motivando-nos à conversão, através da humildade, da verdade e da coragem por ele demonstradas diante dos sacerdotes e levitas que o questionavam. “Ele confessou e não negou” (Jo 1,20). Necessitamos hoje testemunhar publicamente a nossa fé, imitando a humildade e a firmeza de João Batista, jamais negando Jesus Cristo.
Estamos vivenciando a Campanha para a Evangelização, promovida em toda a Igreja no Brasil, motivando-nos a assumir com responsabilidade a missão evangelizadora da Igreja. Além da oração e da participação nas iniciativas pastorais da Igreja, somos convidados a participar, neste domingo, da Coleta Nacional para a Evangelização. Trata-se de um gesto, cada vez mais importante, de comunhão, partilha e co-responsabilidade, pois a coleta é destinada à promoção e à manutenção da evangelização na Arquidiocese e em todo o Brasil.
Arcebispo de Brasília
O terceiro Domingo do Advento é denominado Domingo “Gaudete”, comumente chamado “Domingo da Alegria”. A palavra latina “gaudete” é tomada da antífona de entrada da missa: “Gaudete in Domino”, isto é, “Alegrai-vos no Senhor”, extraída da Carta de S. Paulo aos Filipenses (Fl 4,4s), que se completa com a afirmação “O Senhor está perto”, indicando a razão de ser dessa alegria. Na liturgia deste domingo, pode-se utilizar a cor rósea para melhor exprimir a alegria que acompanha a espera do Senhor. As leituras proclamadas manifestam também o motivo deste convite à alegria, no Advento. A missão proclamada pelo profeta Isaías se realiza plenamente em Jesus, o Messias: “proclamar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, proclamar o tempo da graça do Senhor” (I. 61,1-2). O cumprimento dessa missão é fonte de alegria: “exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus”, proclama o profeta. O convite de S. Paulo à alegria se encontra também na Primeira Carta aos Tesssalonicenses: “Irmãos, estai sempre alegres!” (1Ts 5,16). Com Maria, mãe do Salvador e nossa Mãe, cantamos o Magnificat como Salmo responsorial deste domingo, reconhecendo “o amor de Deus” que se estende “de geração em geração”, realizando “maravilhas” em sua vida e na vida “dos que o respeitam”.
Entretanto, a alegria cristã deve ser acompanhada da conversão e do crescimento na vida nova em Cristo. Afirma S. Paulo: “Rezai sem cessar. Daí graças em todas as circunstâncias... Afastai-vos de toda espécie de maldade!” (1Ts 5,17.22), recordando que é Deus quem nos “santifica totalmente”, de modo que tudo o que somos “seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (5,23). São atitudes fundamentais neste Advento: a oração, a ação de graças e a busca da santidade. O Evangelho nos mostra o “testemunho” de João Batista motivando-nos à conversão, através da humildade, da verdade e da coragem por ele demonstradas diante dos sacerdotes e levitas que o questionavam. “Ele confessou e não negou” (Jo 1,20). Necessitamos hoje testemunhar publicamente a nossa fé, imitando a humildade e a firmeza de João Batista, jamais negando Jesus Cristo.
Estamos vivenciando a Campanha para a Evangelização, promovida em toda a Igreja no Brasil, motivando-nos a assumir com responsabilidade a missão evangelizadora da Igreja. Além da oração e da participação nas iniciativas pastorais da Igreja, somos convidados a participar, neste domingo, da Coleta Nacional para a Evangelização. Trata-se de um gesto, cada vez mais importante, de comunhão, partilha e co-responsabilidade, pois a coleta é destinada à promoção e à manutenção da evangelização na Arquidiocese e em todo o Brasil.
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