II DOMINGO DO ADVENTO – 04.12.2011
PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR!
Arcebispo de Brasília
A palavra de Isaías, atualizada em João Batista, ressoa na Igreja neste II Domingo do Advento: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas”. O apelo à conversão é enfatizado pela Liturgia da Palavra, desde Isaías a João Batista, passando pela 2ª Carta de Pedro. “Ele não deseja que alguém se perca; ao contrário, quer que todos venham a converter-se”, afirma o apóstolo Pedro (2 Pd 3,9). O Evangelho apresenta a missão de João Batista, sua pregação e seu estilo de vida; a ele se aplica a profecia de Isaías a respeito do mensageiro que vem preparar o caminho para o Senhor.
O motivo da conversão proposta é a vinda do Senhor: “Eis que o Senhor Deus vem com poder” (Is 40, 10). Esta é a “boa nova” que o mensageiro proclama sobre um alto monte: o Senhor vem, trazendo o perdão e a vida nova. A consolação anunciada por Isaías tem como razão de ser o anúncio do perdão e de um novo tempo para o povo. Por isso, a vinda do Senhor é, acima de tudo, motivo de consolação, esperança e vida nova.
A referência ao deserto, em Isaías e João Batista, faz pensar na peregrinação do Povo de Deus pelo deserto, lugar de purificação e de conversão, rumo à nova terra. Somos convidados a refazer o caminho do Êxodo, guiados pelo próprio Senhor que vem nos salvar, na esperança de “novos céus e uma nova terra onde habitará a justiça” (2 Pd 3,13). A demora da vinda do Senhor, do encontro definitivo e do último julgamento, não deve levar a descuidar da conversão e da santidade de vida, como alguns achavam: “Ele está usando de paciência para convosco”, alerta Pedro (2 Pd 3,9). Por isso, devemos viver bem este tempo de conversão, de perdão e de reconciliação que Deus nos concede, que é o Advento, pondo em prática a Palavra que ouvimos: “esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz” (2 Pd 3,14).
É preciso reconhecer humildemente os pecados, pedir perdão a Deus e se dispor a uma nova vida. Para que isso ocorra, é muito importante, neste Advento, receber o perdão de Deus por meio do sacramento da Penitência, assim como, oferecer o perdão aos irmãos. Um Natal feliz pressupõe pessoas reconciliadas. Não há paz sem o perdão e a reconciliação.
Neste espírito de conversão e de feliz espera do Senhor que vem, nós suplicamos confiantes, com o Salmo 84: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei!”. Ao mesmo tempo, procuremos discernir os sinais da presença de Deus em nosso meio. Em nossa Arquidiocese de Brasília, bendizemos a Deus pelo seu amor misericordioso, especialmente, pela ordenação de dez novos sacerdotes, rezando por eles e pelas vocações sacerdotais.
O motivo da conversão proposta é a vinda do Senhor: “Eis que o Senhor Deus vem com poder” (Is 40, 10). Esta é a “boa nova” que o mensageiro proclama sobre um alto monte: o Senhor vem, trazendo o perdão e a vida nova. A consolação anunciada por Isaías tem como razão de ser o anúncio do perdão e de um novo tempo para o povo. Por isso, a vinda do Senhor é, acima de tudo, motivo de consolação, esperança e vida nova.
A referência ao deserto, em Isaías e João Batista, faz pensar na peregrinação do Povo de Deus pelo deserto, lugar de purificação e de conversão, rumo à nova terra. Somos convidados a refazer o caminho do Êxodo, guiados pelo próprio Senhor que vem nos salvar, na esperança de “novos céus e uma nova terra onde habitará a justiça” (2 Pd 3,13). A demora da vinda do Senhor, do encontro definitivo e do último julgamento, não deve levar a descuidar da conversão e da santidade de vida, como alguns achavam: “Ele está usando de paciência para convosco”, alerta Pedro (2 Pd 3,9). Por isso, devemos viver bem este tempo de conversão, de perdão e de reconciliação que Deus nos concede, que é o Advento, pondo em prática a Palavra que ouvimos: “esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz” (2 Pd 3,14).
É preciso reconhecer humildemente os pecados, pedir perdão a Deus e se dispor a uma nova vida. Para que isso ocorra, é muito importante, neste Advento, receber o perdão de Deus por meio do sacramento da Penitência, assim como, oferecer o perdão aos irmãos. Um Natal feliz pressupõe pessoas reconciliadas. Não há paz sem o perdão e a reconciliação.
Neste espírito de conversão e de feliz espera do Senhor que vem, nós suplicamos confiantes, com o Salmo 84: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei!”. Ao mesmo tempo, procuremos discernir os sinais da presença de Deus em nosso meio. Em nossa Arquidiocese de Brasília, bendizemos a Deus pelo seu amor misericordioso, especialmente, pela ordenação de dez novos sacerdotes, rezando por eles e pelas vocações sacerdotais.
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